Uma das grandes idealizações que para 2013 está acontecendo. Em 2012 estabeleci uma meta voltada a minha competência enquanto professor do AEE. Essa meta nada mais é do trazer para o ambiente escolar informações e reflexões a respeito da inclusão de educandos com deficiência nas sala comum do ensino regular. Várias eram as angustias dos professores para o trabalho com essa clientela. Então pensei: "a melhor forma de amenizar essas angustias é levar um pouco de informação e conhecimento, uma vez que a maioria dos professores não tinham nenhuma formação na área de educação especial e havia uma real necessidade de construir uma rede colaborativa em torno do tema inclusão, onde através de estudos e pesquisa pudéssemos juntos construir conhecimentos para redução de barreira que pudessem impedir uma boa prática pedagógica. Então lancei esse ideal em meus pensamentos e pensando como colocaria em prática essa meta. Em 2013 essa ideia foi amadurecendo cada vez mais, decidi que esse ideal deveria tornar-se realidade. Nasce o projeto Educação Inclusiva e Formação de Professores - Da Reflexão à Ação, De um outro lado pensei: como vou fazer isso sozinho, eram muitas ideias e o trabalho era grande. Decidi montar uma equipe. Quem se habilitaria a se embrenhar nessa mata fechada comigo e desbravar conhecimentos e reflexões? No inicio do ano letivo fui na captura de pessoas que pudessem se juntar comigo nessa ideia. O principal critério era em primeiro lugar experiencia na educação especial, outro critério foi as experiência inclusivas vivenciadas na sala comum. Por fim, após tantas buscas consegui formar a equipe, uma equipe bem seleta que envolveu professores, professora auxiliar, interpretes, PCTE's e coordenadores.
Formada a equipe, nos reunimos em vários encontros para a elaboração, discussão dos conteúdos e as estratégias a serem aplicadas, assim como o cronograma dos encontros. A equipe decidiu que realizaríamos dois encontros semanais a cada quinze dias, na sexta-feira, a partir das 18:30min, com isso abriríamos a oportunidade aos professores dos turnos matutinos e vespertino, com isso ficou computado entre encontros presenciais e atividades a distância, 60h/a. Ousamos em diversos aspectos, criamos um ambiente de aprendizagem para interação e postagem de atividades complementares, além de ser um espaço elaborado para pesquisa e estudo. Lançamos a ideia aos professores da escola, más após um mês de apresentarmos a proposta, poucos eram os professores inscritos, insistimos mais um pouco, mas pouca foram a procura. Então em comum acordo com a Direção da escola e a equipe de formação, abrimos para os professores interessados de outras escolas e instituições, muitas foram as inscrições, atualmente o número de professores dessas instituições são superiores aos da própria escola. Vale aqui ressaltar a adesão de diretores dos CEINFs e de coordenadores e professores da APAE. Aquela idealização estava atravessando fronteiras e isso me deixou cada vez mais feliz. A equipe de formação em virtude desse novo molde, estava em constante aperfeiçoamento e pesquisa e estavam fazendo o melhor, empenhando-se em estudo e pesquisa. Atualmente temos um público de trinta e quatro participantes.
Abaixo está o cronograma do projeto.
Abaixo está o cronograma do projeto.
ESCOLA MUNICIPAL PE. TOMAZ GHIRARDELLI
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES:
DA REFLEXÃO À AÇÃO
AGENDA
Data
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Tema
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Conteúdo
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Formador
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26/04/2013
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Legislação
Inclusiva
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Fundamentos
Legais da Educação Especial e Educação Inclusiva;
Legislação
Brasileira: o contexto atual
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Gladimar
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10/05/2013
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Deficiência
Intelectual: os desafios da escola regular.
AEE:
Gestão dos processos de aprendizagem.
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Conceituando
a deficiência intelectual
Deficiência
Intelectual na sala comum
AEE
– conceitos e propostas.
|
Roberto
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24/05/2013
|
Avaliação
na perspectiva inclusiva
|
Avaliação
Portfólio
Avaliação segundo o PPP
Dinâmica Motivacional
|
Neuza Rosangela
|
07/06/2013
|
Avaliação
na perspectiva inclusiva
|
Estudo de
Caso
Análise e
solução
Planejamento
|
Neuza Rosangela
|
27/07/2013
|
Deficiência
Visual no contexto da escola comum
|
Orientação
e Mobilidade
Soroban
(histórico
Braille
(breve histórico)
Decreto
5296/04
|
Marta
|
09/08/2013
|
Práticas Pedagógicas para melhor aprendizado do
aluno com surdez
|
Perspectiva histórica da surdez;
Leis;
Práticas Pedagógicas;
|
Andréa
Nataly
Katicylane
|
23/08/2013
|
Práticas Pedagógicas para melhor aprendizado do
aluno com surdez.
|
AEE- Surdez
Avaliação.
|
Andréa
Nataly
Katicylane
|
06/09/2013
|
Paralisia Cerebral: Aspectos físicos e
educacionais
|
Dinâmica coletiva - Pirulito
Sinapse Paralisia cerebral e patologia
O que é paralisia cerebral? Classificação ou
tipos;
Causas, sintomas e tratamento;
Tecnologia Assistiva - Comunicação aumentativa e
aumentativa
Depoimento – relato de mães de alunos
Vídeo motivacional
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Edir
Roberto
|
Data
|
Tema
|
Conteúdo
|
Formador
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20/09/2013
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Autismo:
Teoria e pratica pedagógica
|
Autismo:
definição
Vídeo
Diagnóstico
e tratamento
Autismo
na escola – orientações e estratégias no trabalho pedagógico.
Depoimento
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Neuza
Roberto
|
04/10/2013
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Altas
Habilidades/Superdotação
Conceito-identificação-
encaminhamento
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Diagnóstico
e encaminhamento
Desafios
na sala de aula
Sala
de enriquecimento curricular
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Profª Marymeire
(convidada)
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18/10/2013
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Oficina
de Materiais Pedagógicos: recursos e estratégias (2ª parte)
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Orientação aos professores quanto às estratégias e
recursos a serem utilizadas
Produção de materiais
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Andréa
Edir
Nataly
Katicylane
Marta
|
25/10/2013
|
Oficina
de Materiais Pedagógicos: recursos e estratégias (2ª parte)
|
Orientação aos professores quanto às estratégias e
recursos a serem utilizadas
Produção de materiais
|
Andréa
Edir
Nataly
Katicylane
Marta
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Aqui deixamos os melhores momentos até então registrados.