segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O relato de R.

"Por que nos contentamos em viver rastejando, quando sentimos o desejo de voar?" (Hellen Keller)

Com esse pensamento, venho nesse momento para compartilhar as experiências que deram razões para o meu fazer pedagógico. Vou fala um pouco de R. que esse ano retornou ao AEE e grandes foram as alegrias e os avanços alcançados. Os avanços de R. deu-se pela sintonia entre professora auxiliar e professor do AEE. Um trabalho integrado que contou com a experiência e ambos profissionais.


O relato

R. chegou a Em. Pe. Tomaz Ghirardelli no ano de 2009 e logo percebemos que seu diagnóstico apontava para DMU. A principio não foi um trabalho muito fácil, para R. e para nós professores era algo novo. A sua rotina em sala de aula era extremamente agitada, gritava o tempo todo, além de atirar tudo que via pela frente, não deixava a professora ministrar a sua aula e para complicar mais ainda, na mesma sala ainda tinha outra aluna com DMU, mas era um pouco mais tranquila, outro aluno com deficiência intelectual, com perfil também bem agitado e agressivo. Em alguns momentos o profissional de apoio tinha sair co R. da sala, para que o mesmo se acalmasse. No entanto o que amenizou as agitações de R. foi o trabalho de uma professora interprete que prestava assistência a outra aluna com DMU. Um mês depois o aluno passou a frequentar o AEE, o trabalho ainda era bem intenso. Os comprometimentos de R. eram bem complexos, paralisia cerebral com acometimentos motores graves, além da fala comprometida. Quando o desenvolvimento chegava, R. no ano seguinte deixou de frequentar o AEE da escola para frequentar o AEE da APAE, o que dificultou a nossa ação. Nos ano seguinte R. passou ser acompanhado por uma professora auxiliar e seus avanços caminhavam lentamente. Esse ano R. voltou para o AEE da escola e novas ações foram desenvolvidas para que ele alcançasse novos avanços. Com o trabalho intensificado entre a professora auxiliar e o professor do AEE, R. teve um grande avanço e encerra esse ano de forma positiva, indo além das expectativas.
Para maiores esclarecimento quanto a paralisia cerebral e a deficiência múltipla deixo descrito os conceitos e sugestões para ampliar os conhecimentos.

Deficiência Múltipla

Pessoas com deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de combinações. Um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física. A múltipla deficiência é uma situação grave e, felizmente, sua presença na população geral é menor, em termos numéricos.


Paralisia Cerebral


O termo paralisia cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem caracterizada por alteração do movimento secundária a uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento.

O cérebro comanda as funções do corpo. Cada área do cérebro é responsável por uma determinada função, como os movimentos dos braços e das pernas, a visão, a audição e a inteligência. Uma criança com PC pode apresentar alterações que variam desde leve incoordenacão dos movimentos ou uma maneira diferente para andar até inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir.

O desenvolvimento do cérebro tem início logo após a concepção e continua após o nascimento. Ocorrendo qualquer fator agressivo ao tecido cerebral antes, durante ou após o parto, as áreas mais atingidas terão a função prejudicada e, dependendo da importância da agressão, certas alterações serão permanentes caracterizando uma lesão não progressiva.

Dentre os fatores potencialmente determinantes de lesão cerebral irreversível, os mais comumente observados são infecções do sistema nervoso, hipóxia (falta de oxigênio) e traumas de crânio. O desenvolvimento anormal do cérebro pode também estar relacionado com uma desordem genética, e nestas circunstâncias, geralmente, observa-se outras alterações primárias além da cerebral. Em muitas crianças, a lesão ocorre nos primeiros meses de gestação e a causa é desconhecida.


“Os grandes feitos são conseguidos não pela força, mas pela
 perseverança.”


Samuel Johnson







quarta-feira, 12 de outubro de 2011

PROJETO UM PAÍS CHAMADO BRASIL

REGIÃO NORDESTE

O projeto segue o seu curso, a nossa viagem chega até a região nordeste. Foram três semanas de intenso aprendizado, recheado de momentos extremamente significativos. Aprendemos localizar a região no mapa. Identificamos os estados e as bandeiras de cada um, assim suas capitais. Os momentos coletivos favoreceram ainda mais a troca de informações, baseado nos conhecimentos prévios e nas intervenções realizadas. As atividades práticas procuraram atingir os mais diferentes níveis e limitações, o que enriqueceu ainda mais o projeto. Mais uma vez utilizamos a internet como fonte de pesquisa, aliás, esse tem sido um recurso presente nos nossos estudos. Convido a todos a seguir conosco nessa viagem por um pais chamado Brasil.


Área total: 1.561.177 km²
População (2000): 47.693.253 habitantes
Densidade demográfica (2000): 30,54 hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2000): Salvador (2.440.828); Fortaleza (2.138.234); Recife (1.421.993); São Luís (868.047); Maceió (796.842); Teresina (714.583); Natal (709.536); João Pessoa (595.429); Jaboatão dos Guararapes-PE (580.795); Feira de Santana-BA (481.137); Aracajú (461.083); Olinda-PE (368.666); Campina Grande-PB (354.546).

Relevo:

Formada pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, a maior parte desta região está em um extenso planalto, antigo e aplainado pela erosão. Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região encontra-se dividida em sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão.

Sub-regiões e clima:

O meio-norte compreende da faixa de transição entre o sertão semi-árido do Nordeste e a região amazônica. Apresenta clima úmido e vegetação exuberante, à medida que avança para o oeste.

A zona da mata estende-se do estado do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, numa faixa litorânea de até 200 km de largura. O clima é tropical úmido, com chuvas mais frequentes no outono e inverno. O solo é fertil e a vegetação natural é a mata atlântica, já praticamente extinta e substituída por lavouras de cana-de-açúcar desde o início da colonização.

O agreste é a área de transição entre a zona da mata, região úmida e cheia de brejos, e o sertão semi-árido. Nessa sub-região, os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, onde predominam as culturas de subsistência e a pecuária leiteira.

O sertão, uma extensa área de clima semi-arido, chega até o litoral, nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. As atividades agrícolas sofrem grande limitação, pois os solos são rasos e pedregosos e as chuvas, escassas e mal distribuídas. A vegetação típica é a caatinga. O rio São Francisco é a única fonte de água perene.

Turismo:

O grande número de cidades litorâneas com belas praias, contribui para o desenvolvimento do turismo. Muitos estados investem na construção de parques aquáticos, complexos hoteleiros e pólos de ecoturismo. Esse crescimento, no entanto, favorece a especulação imobiliária, que em muitos casos ameaçam a preservação de importantes ecossistemas.

A cultura nordestina, é um atrativo à parte para o turista. Em cada estado, há danças e hábitos seculares preservados. As rendas de bilros e a cerâmica, são as formas mais tradicionais de artesanato da região. As festas juninas em Caruarú (PE) e Campina Grande (PB), são as mais populares do país. O nordeste é a região brasileira que abriga o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela UNESCO. Alguns exemplos são a cidade de Olinda (PE), São Luís (MA) e o centro histório do Pelourinho, em Salvador (BA).

Há ainda o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, um dos mais importantes sítios arqueológicos do país. O carnaval continua sendo o evento que mais atrai turistas, especialmente para Salvador, Olinda e Recife. Cada uma dessas cidades chega a receber 1 milhão de turistas nessa época.

Outro grande destaque a nível nacional e mundial é Fernando de Noronha, com suas maravilhosas paisagens naturais e mar cristalino, local que abriga os golfinhos saltadores, conhecidos em todo o mundo.

Recursos minerais:

O Nordeste é rico em recursos minerais. Os destaques são o petróleo e o gás natural, produzidos na Bahia, em Sergipe e no Rio Grande do Norte. Na Bahia, o petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental e processado na Pólo Petroquìmico de Camaçari. O Rio Grande do Norte, responsável por 11% da produção nacional em 1997, é o segundo maior produtor de petróleo do país, atrás do Rio de Janeiro. Produz também 95% do sal marinho consumido no Brasil. Outro destaque é a produção de gesso em Pernambuco, que responde por 95% do total brasileiro. O Nordeste possui ainda jazidas de granito, pedras preciosas e semipreciosas.

Dados sociais:

Essa região é a mais pobre do país. 50,12% da população nordestina tem renda familiar de meio salário mínimo. De acordo com levantamento do UNICEF divulgado em 1999, as 150 cidades com maior taxa de desnutrição do país estão no nordeste. Nelas, 33,66% das crianças menores de 5 anos, são desnutridas (mais de um terço).

Sua densidade demográfica é de 29,95 hab./km2 e a maior parte da população de concentra na zona urbana (60,6%).

Economia:

Nos últimos cinco anos, a economia nordestina mostra-se mais dinâmica que a média do país. Uma das razões é o impulso da indústria e do setor de serviços.

A agricultura e a pecuária, contudo, enfrentam situação inversa nos anos 90. Os longos períodos de estiagem fazem com que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor apresente quedas sucessivas. A agricultura centraliza-se no cultivo de cana-de-açúcar, com Alagoas respondendo por metade da produção do Nordeste. Há alguns anos, teve início o desenvolvimento de lavouras de fruticultura para exportação na área do vale do São Francisco - onde há inclusive cultivo de uvas viníferas - e no Vale do Açú, a 200km de Natal (RN). É no Rio Grande do Norte que são produzidos os melhores melões do país. A pecuária ainda sofre os efeitos da estiagem, mas o setor avícola desponta.

População e transportes:

As maiores cidades nordestinas são Salvador, Fortaleza, Recife, Natal, João Pessoa, Maceió, São Luís, Aracajú, Ilhéus, Itabuna, Teresina, Campina Grande, Feira de Santana e Olinda. As rodovias em geral são precárias. Há entretanto algumas boas e surpreendentes exceções. As principais vias de escoamento e transporte de carga rodoviária são efetuadas pela BR-116 e BR-101. Os aeroportos de Recife, Salvador e Fortaleza são os principais destaques.



MOMENTOS DO PROJETO












ATIVIDADES PROPOSTAS

Com o o intuito de trazer o conhecimento nos mais diversos níveis, essas atividades pode mostrar que qualquer aluno em sua limitação pode aprender e conhecer o Brasil e quem sabe o mundo do seu jeito único de ser. Só ler e escrever não foi suficiente para se construir conhecimentos, mas a vontade em aprender e ensinar.
































Quem sou eu

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Sou uma pessoa de bem com a vida, gosto muito de videos, cinema, musica(eclético), dançar, cozinhar, dos meus amigos e principalmente da minha profissão.

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